mercredi 26 juin 2019

Mas onde fica o Japan mesmo?


 Japan et Silvian num momento de transiçao (1979)

Qual é o verdadeiro “Japan”? Existem artistas e grupos que ficam fulos da vida que seus primeiros passos musicais, devido ao sucesso de suas carreiras, sejam editados de novo pelas suas gravadoras, quando eles bem quiserem. Muitas vezes, eles estavam se descobrindo e a mil léguas do que suas personalidades refinadas revelariam ao público em geral. Esse fato me faz pensar em David Bowie e seu álbum de 1967. Mas neste caso, o artista londrino estava em uma ótica sincera de uma tradição do cabaré inglês, ainda personificado por Anthony Newlay, famoso cantor dos anos 50 e início dos anos 60. E se o olharmos de perto, atrás das melodias orquestrais e de uma voz inocente, os textos de David Jones Bowie estão longe de serem aqueles de um mundo de desenho animado de Walt Disney. Muitos dos seus temas pressagiavam suas angústias futuras

Entre Glam e Novos Romanticos, Silvian opta para os Glam Intelectuais românticos

 Mas essas algumas linhas são a consequência de um DVD, de uma série de cinco, do grupo inglês Japan, encabeçado desde 1974 pelo cantor e compositor David Silvia. "Adolescent sex" e "Obscure alternatives", seus dois primeiros álbuns de 1978 são o trabalho de um grupo que - além de tido um desconto para grupo em um cabeleireiro para um corte de cabelo para cinco - são discos que classificam o Japan em uma categoria de grupo desinteressante. E ja o nome da banda ... Sem comentários! Parece que foi improvisado, foi a ideia rápida de Silvian que tranquilizou seus cúmplices, afirmando que seria um nome temporário. Mas que seria definitivo. A música deles era semelhante a uma espécie de glam rock tardio, enquanto que esteticamente, pressagiavam os "novos românticos" dos anos 80. Em suma, difícil de classificar naquela época, ainda por cima, as músicas deles não fediam nem cheiravam, como se diz por aí. 

Japan 1981 

 O que o Japan e o Silvian produzirão a partir de 1982, data da dissolução do grupo, não deve ser tomado de ânimo leve. Embora a crítica inglesa nunca tenha sido unânime. E que o Arte-Rock apresenta um lado esnobe e superficial que alguns críticos não gostam.
Mas não me importo, e eu voto nele! Posso dizer que as centenas de obras musicais que me alimentaram nunca responderam a esta pergunta anteriormente colocada, mas não importa. Eu dou-lhe um aperitivo alguns clipes que lhe farão compreender meu espanto. Era a reflexão do dia… 

  

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