vendredi 21 juin 2019

Esse mistério chamado inspiração.



 Djavan (foto Daniel Achedjian)

A capacidade de alguns grandes artistas (os outros nos interessem menos!), não nos surpreende mais quanto as suas estranhas decisões, posições tomadas, mudanças radicais de estilo, preenchem 80% das biografias, qualquer que seja sua qualidade de obras. Com a preocupação de ficar com um pé no Brasil e o outro no resto do mundo. Muitas vezes a o pergunta foi feita: Por que tal grupo ou compositor, após 6 anos ou 7 anos de tiros certeiros de sucessos, sentem uma fraqueza quanto a sua inspiração. Com certeza, podemos entender um álbum mais irregular, na vida de uma pessoa, e no final das contas, não conhecemos sua intimidade. Alguns se defendem da total mudança da “profissão », das mídias, da internet que será certamente apenas uma etapa do que nós não somos sequer capazes de imaginar hoje em dia. E esses motivos devem ser levados em consideração. 

No final dos anos oitenta, a sucessão muito mediana de álbuns de Guilherme Arantes, artista que eu considerava como um dos grandes "escritores pop" (e eu ainda trabalhava para a imprensa inglesa!), fugia um pouco do meu entendimento. E sem procurar muito, dois outros brasileiros sentiram uma inflexão notável. O "king do Pop" brasileiro Lulu Santos, tinha uma certa dificuldade para colocar um título na rádio, mesmo se seus álbuns não eram sem interesse como "Mondo Cane" (1993). 

 O caso do segundo, Djavan, é diferente ; « novelas », e sinceridade do artista foram os motivos do seu obscurantismo. Neste caso, pergunto ao músicos profissionais. Eles seguem meu pensamento quando digo que estas grandes canções com harmonias mais complexas como Asa, Luz, Alagoas, Carnaval no Rio, Beiral e outras que eram regularmente ouvidas, não eram superiores ao que o nativo de Maceió produziria em seguida? O artista tinha sempre uma visibilidade, mas melodicamente, dava para perceber uma perda de energia. 


 Mondo Cane- Lulu Santos (1993)

O que sempre salvou Djavan de ter uma certa falta de sucesso é seu ritmo inigualável ; mas se paramos na melodia. Um humilde aficionado por música que, como eu, continua sendo um fã dos cantores brasileiros citados anteriormente e lotam as salas em 3 minutos e 27 segundos – não pode fazer ouvido de mercador. Na verdade, eram questões que podíamos debater há 30 anos atrás com, se possível, os criadores em questão Mas aqui me encontro novamente com uma postagem que devia ter expandido o tema...!! Isso não é um problema pois a seguinte postagem abordará em breve a segunda questão! 






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