jeudi 12 octobre 2017

Iggy Pop: o outro enigma da ciência



É meia-noite em ponto, nesta segunda 09 de outubro, e como tinha sido programado, o canal de televisão “ Bis” transmitiu o show de Iggy Pop, « Post pop Depression: live at the Roal Albert Hall », show do disco lançado em 2016, e aplaudido pela imprensa. 



Muitos viram nele referências da época de 1977, quando Iggy e Bowie passaram um ano em Berlim tentando se recuperar dos estragos da cocaína. Bowie ajudou seu amigo a produzir “The idiot”, em seguida, no mesmo ano, “Lust for life”, ou seja duas obras primas. Se o disco « Post pop depression » se refere a este período, a turnê que se seguiu foi bem mais clara. Vários títulos dos dois discos gravados em Berlim figuram no repertório da época: Lust for life, Sixteen, Some Weird Sin, Tonight, Funtime, Nightclubbing, The Passenger, China girl, misturados com títulos do seu mais recente como Break into your Heart, Sunday ou o excelente Gardenia. E se Keith Richard continua sendo um mistério em relação a tudo o que ele ingeriu, Iggy Pop não deixa nada a desejar. 
Pois, depois de Berlim, houveram muitíssimas recaídas. Eis então que, no exato minuto em que escrevo estas linhas, Iggy está mais arrojado do que muitos jovens com trinta anos a menos, siliconados, e ele nos proporciona um show no qual seu carisma, sua irreverência, e sua voz permanecem inalterados. Talvez a sua relação com Sushi, sua companheira da época de 1985, quando ele mandava embora seus músicos ao pegá-los fumando um baseado, o ajudou a se apresentar como o estou vendo neste momento. 

Iggy Pop & Bowie, Berlim, 1987

Mas, com o andar da carruagem, os demônios voltaram, como Bowie (1947 – 2016) que, depois de Berlim, não se comportou sabiamente. Mas Bowie era um fumante compulsivo, de cigarros normais, e isto deve ter tido um papel importante no seu câncer. Pois a amizade entre os dois homens foi verdadeira (contrariamente a Lou Reed). Enquanto ela tenha sido realmente sincera quanto a Bowie, às vezes havia um certo ciúme no que diz respeito a Iggy que era, e é importante dizê-lo, acima de tudo um grande letrista e um showman como poucos. Resumindo, entre a discografia de Iggy, « Post Pop Depression » é um luxo, como já foi escrito por vários jornalistas.

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