Pois sim, caso vocês não tenham lido nenhum jornal, ou ouvido as informações, o mundo da música pop comemora um aniversário! Há 50 anos, algumas lojas de discos apresentavam um álbum que mostrava um rapaz, com um certo mau humor, em um fundo verde pouco atraente. É isso mesmo! Há 50 anos, em um primeiro de junho de 1967, um certo David Bowie lançava seu primeiro álbum, feito com músicas mais próximas do cabaré do que do blues que ele havia praticado com várias formações.
Ei...perai...tem um erro de casting! Do que eu estou falando? Oh! “Take 2”!! Agora sim, no dia primeiro de junho de 1967, foi um lançado um álbum que ia ser unânime (quer dizer, não logo, no que diz respeito às críticas), « Sgt Peppers lonely heart club band », oitavo álbum dos Beatles, já depois de duas obras-primas Rubber soul (65), mas sobretudo « Revolver » (66). Humm… e quanto ao rapaz e seu primeiro disco, que já estava esperando o sucesso bater à sua porta desde 1964, ele deveria esperar ainda alguns anos para se tornar, por sua vez, o mestre da década seguinte. Falta de sorte dele, essas datas, dirão alguns, mas se Bowie tivesse lançado seu álbum uma semana mais tarde, ele não teria vendido nenhum a mais. O mesmo para os Beatles.
Alguns consideram que « Revolver » mostrava as mais diversas facetas do talento do grupo, entre o mais tradicional (For no one, Here, there and everywhere, o rock de Harrisson, Taxman), e verdadeiras invenções geniais, uma boa parte devido a George Martins, os sonhos lisérgicos de John Lennon e a « Heroína » da novela que o grupo frequentava regularmente. Entre estas tendências, Got to get you into my life uma música soul embalada pelos metais imponentes, ou o misteriosamente sombrio Eleanore Rigby.
E não estou nem mesmo falando da música, número 1 no quadro dos clubes de torcedores de futebol, Yellow submarine. Outros, transformavam as qualidades de « Revolver », em defeitos que não tinha em « Sgt Peppers », quer dizer uma homogeneidade sonora.
Pois, como nós sabemos, não era uma questão de álbum conceitual, mesmo se fosse a ideia principal de Paul, que queria (um pouco como Ziggy Stardust de Bowie em 72) mostrar a história deste grupo com uniformes militares fluorescentes. Deixando os palcos, ele queria mostrar essa mudança como se fosse um disco duma nova banda que não seria os Beatles. Este álbum que foi concebido para ser escutado do início ao fim marcou também o início do declínio do single. Nos anos que seguiram, os 7 polegadas, como são chamados, desempenharam o papel de atrair o público para os álbuns, não necessariamente regular. Como muitos discos considerados como conceptuais, não tinha ligações entre as canções, nas temas, mas sim no espírito.
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