jeudi 26 septembre 2019

Procura-se pauta!




 No tempo do Modern Sound de Rio....

Domingo 21 de setembro! Decisão de dar um pequeno passeio na Livraria Paulista, no Conjunto Nacional de São Paulo. Mas antes, “Rewind” ao longo de 30 anos tal um gráfico comentado sobre as compras musicais: LP, CD,DVD, Caixas, shows, documentários, livros, etc. Lembro-me de uma anedota de 1995: grande cantora de jazz Leny Andrade, dirigindo-se ao meu apartamento hotel, para uma entrevista que quase teve de ser reanimada com um copo de whysky (que se tinha servido de qualquer maneira!), à vista de 6 caixas de cds comprados. Nessa altura, o vinil já tinha desaparecido dos expositores, mas o cds estava no seu auge, e o número de milhões de exemplares não era raro. 

 Leny Andrade (foto Daniel Achedjian)

À razão de 6 semanas por ano de viagem, me obrigava a estar atualizado, e eu estava preparando 4 malas, além das permitidas por um sistema de frete’ expresso para a Europa. Gostaria de esclarecer que a moeda real/euro era vantajosa para o gringo e que, tendo pouca oportunidade de ver shows, os dvd’s, me eram preciosos. Era o tempo da mega-loja Modern Sound no Rio de Janeiro, que conhecia os seus clientes e podia guiá-los segundo os seus gostos. Um serviço que desapareceu há muito tempo nas megapersianas. Mas é um fenômeno mundial, que parece retornar com o retorno do vinil. Mais tarde, por volta de 2010, uma visita a uma loja especializada resumia-se a 4 ou 5 álbuns, um dvd, e um livro. Hoje, fui transformado num explorador de água no meio do deserto. Na livraria Cultura, eu achava penosamente 3 LP pouco interessantes, mas nada ao nível de Cds ou Dvd’s. Eu acho que eu bati o meu recorde, em outras palavras, zero centavo gasto em tirá-lo da loja. Nenhuma compra… Eu estava na beira da depressão! Mesmo resultado a respeito dos produtos internacionais. E das prateleiras como as revisões tinham sido suprimidas. É então que a questão se coloca. Pode-se trabalhar num país onde a própria matéria do trabalho se encontra com tanta dificuldade? Sou testemunha de que o último Springsteen, estava disponível na mesma semana da sua crónica do Rolling Stones USA, nas lojas de Bruxelas. Como o brasileiro pode escutar (além do streaming, os excelentes discos de The Raconteurs ou de The Nationals. Voltamos no tempo, e os álbuns excelentes serão encontrados nas pequenas lojas no centro da cidade? Uma situação surreal. As megastores já só oferecem boxes que reúnem a obra completa de um artista a preços acessíveis para poucas pessoas. É, aliás, a conclusão do marketing do vinyle, depois desta onda de interesse, seria de voltar para o MP3, e quem sabe até o CD’s. 




Outros produtos inúteis, as caixas «memorabliblias» como a que eram lançadas na época da «Sgt Peppers…» dos Beatles. Continham produtos acessíveis separadamente, tais como álbuns Cds duplos, um livro, um poster, um pólo, em suma, nada enriquecedor. Como prova final desta carência, os jornalistas (com excepção talvez de grandes órgãos de imprensa, recebem cada vez mais raramente os novos álbuns lançados no mercado. em MP3, por favor. E no entanto, se enterrarmos a importância do colunista rock, mantenho-me confiante. A multidão de saídas na rede é tão abundante, que se virá pedir «socorro», a ouvidos que têm um conhecimento sobre várias décadas… Caso contrário, eu não sei muito para onde vamos… O fenômeno do ouvinte passivo poderia muito bem acontecer. Por favor, seja curioso, e acredite em mim, a alegria de descobrir um talento oculto é uma felicidade que não tem preço.

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